Que tal, Gosta do que vê?
A verdade sem nada subjugado nas entranhas da face?
Só isso e nada mais, como um lençol de seda transparente sobre o sol
Só a luz, sóbria agora, cansada de maquiar o renegado obscuro
Talvez essas faces, essas fases, voem sem volta... mas pra quê perder tempo com incertezas?
Cansei, canso todos os dias, aí durmo, e aquele sol me força a fazer tudo de novo
Preciso de férias! Agora é pra valer, eu escutei isso do meu raciocínio ilógico
Que tenta não obedecer minhas loucuras impuras e sempre insanas
É sem volta, vou tomar férias de tudo, de quantos sabores me forem possíveis!
Não quero mais pensar nessa coisa chata que me dá nostalgia
E que me faz sair do senso, me leva pra aquele espaço tonto dentro de mim
Cansei mesmo! Me desculpe mais estou fora de si, ou nunca tão dentro
É difícil definir minhas fases loucas, que a cada sopro muda
Sei que você sente saudade daqueles textos lindos, finíssimos e daquele discurso enjoado...
Mas sabe, decidi que não dá mais! Apertando nessa tecla até cansar os dedos;
Derramando lágrimas de, você sabe o quê... Também me cansei dessa palavra!
Essa semiótica é complicada de mais pra mim, que não me contento com o óbvio
Com o que vejo, e que no fundo, nem precisa ir tão fundo, eu sei o que não queria saber
Eu prefiro achar tudo complicado, e fechar esse baú cheio de teias por dentro
Deixa essa verdade lá, quieta. Um dia ela amadurece. É só fermentar, envelhecer e pronto!
Daqui a uns anos é só abrir, beber, e sorrir depois! Se quiser, pode beber comigo!
Por enquanto me deixa com a minha descoberta de mim sem meu eu melancólico por dentro
Sem tanto fingimento, sem segredos secretos em meus pensamentos!
Me deixa aproveitar esse sopro de vida, me deixa ir logo, não quero pensar na despedida
Deixa eu me ver assim, sem tudo aquilo que eu tentava não sentir
Tô livre! Sem pesos, sem anseios, sem lápis e rímel,
Só eu aqui, está vendo? Prazer em conhecê-lo, tim tim.
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