Meu secreto
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Em algum lugar
Se teus olhos fechados se abrissem?
Se tudo aquilo que fostes nunca existisse?
Se, se e ses... ressoam na mente como um refrão
Caminhos separados se entrelaçam vez ou outra,
E seguem dançando pelo passado, presente e futuro
Doce voz que eu escuto, afaga quem te ouve
O cansaço me consome fraca, e leva consigo sonhos
Leves dedos tocam a razão a qual ouço,
E tudo que resta mergulha nesse imenso poço. Lágrimas?
A consciência me chama.
Texto achado no meu celular. Do final de 2012, não sei mais nem onde, parecem uns dos meus despertares da madrugada, mas pode ter sido em qualquer ouro lugar. Mudei algumas coisas.. momentos tristes fogem do meu roteiro. Deve ter sido relato de uma lembrança, Vô.
domingo, 6 de maio de 2012
domingo, 25 de setembro de 2011
Sob o fim
O que fica depois de tudo, não sei
O que existia acima do fim, já não importa mais
Pelo menos não importou o suficiente
Foi intenso, como tudo que se faz ser
Mas não sei se vai fazer falta pra sempre
Para o bem geral, não deveria.
Para o meu bem, não deveria.
Eu sei que vai ficar tudo bem,
já ouvi isso algumas vezes,
mas não costumo escutar muito, e erro
Sempre vou errar, estou aqui pra isso
Você está aí pra isso, não fuja
Não tente ser dono da verdade
Pode acreditar, não dá certo
Tente ser dono de você
Seja você, viva você
Seu cenário será mais bonito
suas parcerias também
só é questão de harmonia
primeiro com você:
se permita ser egoísta para isso,
depois com os outros amores
e com as outras paixões,
e com outras amizades...
O que eu quero é o bem,
o beijo, o abraço, o carinho
O que eu quero é fazer o bem
E só preciso de mim pra isso.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Silêncio das palavras
Me sustento em sonhos,
Sonhos com meus desejos,
Desejos com meus amores...
E tudo se confunde, tudo que foi,
Tudo que é, tudo que vai ser...
Todos juntos, enlaçados.
Todos separados, distantes.
Todos tão reais e imaginários.
Pensamentos, sentimentos, palavras.
E o silêncio mais uma vez repousa.
sábado, 25 de junho de 2011
Vamos brindar?
Que tal, Gosta do que vê?
A verdade sem nada subjugado nas entranhas da face?
Só isso e nada mais, como um lençol de seda transparente sobre o sol
Só a luz, sóbria agora, cansada de maquiar o renegado obscuro
Talvez essas faces, essas fases, voem sem volta... mas pra quê perder tempo com incertezas?
Cansei, canso todos os dias, aí durmo, e aquele sol me força a fazer tudo de novo
Preciso de férias! Agora é pra valer, eu escutei isso do meu raciocínio ilógico
Que tenta não obedecer minhas loucuras impuras e sempre insanas
É sem volta, vou tomar férias de tudo, de quantos sabores me forem possíveis!
Não quero mais pensar nessa coisa chata que me dá nostalgia
E que me faz sair do senso, me leva pra aquele espaço tonto dentro de mim
Cansei mesmo! Me desculpe mais estou fora de si, ou nunca tão dentro
É difícil definir minhas fases loucas, que a cada sopro muda
Sei que você sente saudade daqueles textos lindos, finíssimos e daquele discurso enjoado...
Mas sabe, decidi que não dá mais! Apertando nessa tecla até cansar os dedos;
Derramando lágrimas de, você sabe o quê... Também me cansei dessa palavra!
Essa semiótica é complicada de mais pra mim, que não me contento com o óbvio
Com o que vejo, e que no fundo, nem precisa ir tão fundo, eu sei o que não queria saber
Eu prefiro achar tudo complicado, e fechar esse baú cheio de teias por dentro
Deixa essa verdade lá, quieta. Um dia ela amadurece. É só fermentar, envelhecer e pronto!
Daqui a uns anos é só abrir, beber, e sorrir depois! Se quiser, pode beber comigo!
Por enquanto me deixa com a minha descoberta de mim sem meu eu melancólico por dentro
Sem tanto fingimento, sem segredos secretos em meus pensamentos!
Me deixa aproveitar esse sopro de vida, me deixa ir logo, não quero pensar na despedida
Deixa eu me ver assim, sem tudo aquilo que eu tentava não sentir
Tô livre! Sem pesos, sem anseios, sem lápis e rímel,
Só eu aqui, está vendo? Prazer em conhecê-lo, tim tim.